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A Freguesia

Tendo por limites as paróquias de São Roque, São Pedro, São Martinho, Câmara de Lobos, Estreito de Câmara de Lobos e Curral das Freiras, Santo António é uma das 5 Freguesias suburbanas do Concelho do Funchal. Com 22,21 Km2 de área e cerca de 28.000 habitantes (Censos 2011), é a Freguesia mais populosa do arquipélago.

O Dr. Álvaro numa das suas notas à obra de Gaspar Frutuoso diz que: “A Freguesia de Santo António, suburbana do Funchal, foi criada, provavelmente, pelo mesmo tempo que a de São Pedro, em 1566, tendo ambas sido separadas da Sé: indubitavelmente existiu desde antes de 1574, porque, como se vê do alvará de 16 de Setembro desse ano, foi aumentada a anterior côngrua do seu vigário”.

É difícil determinar com precisão o ano em que se estabeleceu esta paróquia, já que faltam elementos indispensáveis. Os registos mais antigos encontrados no arquivo desta freguesia são de 1557, e a partir dessa data, os registos de baptismos e casamentos são regulares o que leva a pensar que foi a partir desse mesmo ano que se deu a criação de um curato autónomo que seria posteriormente e definitivamente elevado a paróquia. Esta é a paróquia suburbana mais antiga do Funchal e a que mais rapidamente se desenvolveu.

O 1º sacerdote que desempenhou funções paroquiais nesta Freguesia foi o padre Gonçalo Jorge Rodrigues, entre 1557 e 1559. Os seus sucessores foram Francisco Afonso, Miguel Rodrigues, Manuel Lopes, Vicente Afonso, Afonso Leme, António Lopes, Domingos Fernandes e Fernão Gomes, todos eles no séc. XVI.

Foi por meados do séc. XVI que numa capela da invocação de Santo António, se estabeleceu a sede desta paróquia, sendo ela a responsável pelo nome dado ao sítio e depois á Freguesia. Com o passar dos anos, a capela passou por algumas modificações e aumentos que não foram suficientes para o rápido crescimento da população, tornando-se necessário a construção de um templo muito maior. A sua construção começou no início do séc. XVII num terreno cedido pelo padre António Afonso de Faria.

Entre 1665 e 1682 acrescentou-se a capela-mor e foram construídas as capelas do Santíssimo Sacramento e das Almas e também foram realizados melhoramentos essenciais. Era um templo com 6 altares e todo ele bem ornamentado sendo visto como “igreja rica”. Com o passar dos anos e já no fim do séc. XVII procederam-se a vários reparos na antiga igreja paroquial. Com a construção da igreja actual, um dos marcos arquitectónicos mais importantes da Freguesia de Santo António, começou-se a deitar a abaixo a velha igreja em 1785 da qual ficou de pé apenas a Capela do Santíssimo Sacramento, que serviu de sede paroquial até 1789. A construção da nova igreja levou cerca de 6 anos, sendo concluída apenas a parte exterior em 1789. O seu interior e em especial os altares levaram ainda uns anos até ficarem concluídos.

Vila Da Freguesia de Santo António – Foto anterior a 1927

Só em 1880 o Cónego Feliciano Teixeira, deputado da Madeira, conseguiu do Governo central a verba necessária para concluir os campanários que até então nunca tinham sido concluídos. As obras terminaram em 1883 com o aumento de 2 torres.

Com a rápida expansão populacional na Freguesia de Santo António, foram também necessários melhoramentos públicos. Em 1841 foi construída a ponte de Água de Mel no sítio da Penteada bem como a respectiva estrada. Entre 1844 e 1845 foi construído o caminho do Jamboto e alargado e prolongado o caminho do Lombo dos Aguiares. Entre 1876 e 1877 realizou-se o tão necessário e importante alargamento do caminho da Quinta do Leme até ao caminho do Pilar. Na mesma altura foi também construído o caminho que vai desde Santo Amaro até ao sítio da Viana bem como o caminho da Ribeira Grande e dos Álamos.

Devido à enorme afluência de carros que já se fazia sentir naquela época nesta Freguesia, era urgente preceder ao alargamento da estrada da Madalena e também á construção de uma ponte que ligasse a Quinta do Leme, Casas Próximas e outros sítios da margem direita da ribeira aos sítios da margem esquerda; Ribeira Grande, Álamos, Salão e Penteada. Só em 1889 foi autorizado esse projecto, deu-se início á obra no mesmo ano e foi interrompida no ano seguinte. As obras reiniciaram-se apenas 8 anos mais tarde e apesar da lentidão das mesmas ficou finalmente concluída uma das construções mais importantes que já à muito a freguesia ansiava.